Descubra o que é Constelação Familiar e para que serve, entenda o que ela busca resolver.
O que é Constelação Familiar e para o que serve?
A Constelação Familiar é uma técnica que promete resolver conflitos de gerações, fique por dentro do que é e como funciona.
Questões mal resolvidas e mágoas acumuladas entre parentes, mesmo envolvendo aqueles que já partiram há tempos, podem gerar dor, sofrimento e ruídos nos relacionamentos que atravessam gerações.
No intuito de romper esse ciclo, muitos defendem que a técnica da Constelação Familiar Sistêmica pode ser um recurso benéfico, rápido e eficiente.
No entanto, é importante lembrar que a prática não tem comprovação científica e não é reconhecida nem pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), nem pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
Entenda melhor como esse método funciona e como ele atua, contribuindo para a melhora da comunicação entre pessoas que mesmo se amando, muitas vezes não conseguem se entender.
Afinal, o que é a Constelação Familiar?
A Constelação Familiar é uma prática considerada terapêutica que busca resolver conflitos familiares que atravessam gerações.
À primeira vista, a técnica tem conteúdos parecidos aos do psicodrama, por conta da dramatização de situações, e da psicoterapia breve, pela ação rápida.
Embora sejam parecidas, elas não são a mesma coisa e é importante ressaltar que a prática não é reconhecida pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia).
A dinâmica pode ser feita individualmente ou em grupo e funciona da seguinte maneira: Durante a sessão cenas que envolvam os sentimentos e sensações que o constelado sente sobre sua família são recriadas.
Nas sessões em grupo, os voluntários e participantes dramatizam essas cenas. Já nas sessões individuais são usados esculturas de bonecos ou quaisquer outros recursos similares e disponíveis. Setas, pedras, adesivos, âncoras de solo são objetos usados para representar os diferentes papéis do sistema.
Trata-se de uma técnica subjetiva e sem comprovação científica. Por essa razão, muitos especialistas consideram equivocado chamá-la de terapia. Ela foi criada pelo teólogo, filósofo e pesquisador alemão Bert Hellinger, que leva em consideração conceitos energéticos e fenomenológicos.
A Constelação Familiar não é reconhecida pela ciência pois faltam dados e estudos científicos que comprovem sua eficácia. O próprio Bert Hellinger, criador da técnica, denominava a constelação como método empírico, ou seja, um método baseado na vivência e observação dele próprio.
Diversos profissionais acreditam que a terapia convencional, inclusive a familiar, é mais cuidadosa, por lidar com questões emocionais num tempo e numa amplitude maiores.
O pós-sessão e os novos insights advindos de uma sessão são bastante intensos, importantes e devem ser trabalhados com todo o cuidado. Por esse motivo, mesmo que o CFP não proíba nem contraindique a Constelação Familiar, o ideal é que ela funcione como prática complementar à psicoterapia —inclusive, o próprio SUS (Sistema Único de Saúde) já a autorizou com essa finalidade.
A Constelação Familiar pode substituir a terapia? O que ela busca resolver?
Não. A Constelação Familiar não substitui a psicoterapia convencional, muito menos dispensa o uso de medicamentos e tratamento psiquiátrico para certas doenças mesmo porque ela não cura nenhuma doença, apenas serve como recurso para sanar determinados problemas comportamentais e relacionais.
As principais questões levadas à Constelação Familiar envolvem relacionamentos com o pai e/ou mãe. A aplicação é muito abrangente, mas a maior parte dos emaranhados estão ligados à relação que as pessoas têm com os pais, como a dificuldade de aceitar certos comportamentos deles que rechaçam, mas que não conseguem deixar de reproduzir.
Conflitos com filhos adolescentes também são rotineiros nas constelações, pois que nessa faixa etária as discussões e o fato de eles se acharem mais espertos do que os pais são habituais. Dificuldades no emprego e no meio profissional, um destino familiar recorrente, problemas financeiros e condutas repetitivas (como escolher amizades ou relacionamentos afetivos abusivos) são outros males comuns abordados nesse tipo de terapia.
Dois dos problemas mais constelados são as dificuldades em estabelecer relações amorosas saudáveis e dificuldade em lidar com dinheiro. Durante o processo, é comum a pessoa perceber que vem repetindo padrões de seus antepassados, mesmo que nunca os tenha conhecido. Problemas de gerações passadas podem afetar as gerações futuras.
Todo mundo pode fazer Constelação Familiar?
A constelação técnica ainda não é indicada para pessoas num momento de depressão intensa, emocionalmente frágeis ou comprometidas cognitivamente, pois toca em sentimentos mais profundos e, para muitas pessoas, difíceis de lidar.
Crianças maiores de 8 anos podem participar da Constelação Familiar pois segundo o criador da técnica, acima dessa faixa etária elas já possuem uma compreensão melhor dos fatos.
Quantas sessões são indicadas?
Pessoas que aplicam a Constelação Familiar afirmam que uma única sessão é suficiente para obter resultados satisfatórios. Não é recomendável trabalhar mais de um tema em uma sessão. A pessoa pode, sim, fazer outra sessão, mas para um tema diferente e com um intervalo mínimo de um mês, em média. Como tudo está interligado, o trabalho em um tema pode afetar também uma outra questão.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre a constelação familiar, deixe seu comentário e nos conte o que você pensa sobre essa técnica, se já fez uso dela ou se conhece alguém que faz. Até a próxima!
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